quarta-feira, 27 de março de 2013

VAN HAGAR FAZIA SEU PRIMEIRO SHOW HÁ 27 ANOS

Van Halen com Sammy Hagar, em 1986
Foi na cidade de Shreveport, na Louisiana, que Sammy Hagar fez sua primeira apresentação como frontman do então renascido Van Halen,em 27 de Março de 1986. A banda havia lançado o excelente "5150" apenas três dias antes.

Conforme esperado, muitos presentes levaram faixas com o nome de David Lee Roth escrito, enquanto outros já demonstravam apoio à Hagar, ostentando camisetas com o círculo vermelho cruzando o número 55, numa alusão à seu hit "Can't Drive 55".

Hagar foi atrevido e corajoso quando apareceu usando uma camiseta onde estava escrito "Dave who?", ao que foi recebido com um misto de vaias e aplausos.

Ainda, o Van Halen não se arriscou em muitas canções da época clássica de Roth, tocando apenas as obrigatórias "Panama", "Ain't Talkin' 'bout Love" e "Jump". De resto, a banda se jogou de cabeça no excelente material do álbum "5150" e em algumas canções da carreira solo de Hagar.

E esse foi o início do caminho que culminou com as maiores vendagens de álbuns e shows na história do Van Halen. E isso é fato, não especulação.

O absolutamente excelente álbum "5150"
Não há como negar a importância e relevância de David Lee Roth na história do Van Halen. Não apenas ele foi um dos integrantes originais, Roth contribuiu - e muito - para estabelecer um novo patamar para os frontmen de outras bandas. Diamond Dave incorporava a definição de "entertainer" como poucos, e seus passos e trejeitos permanecem como parte da história do rock.

Entretanto, chega a ser ingenuidade comparar os dotes vocais de Roth com os do imensamente superior Sammy Hagar. Enquanto Roth era capaz de pular pelo palco feito um gazela sob o efeito de metanfetaminas, Hagar - sem nenhum tipo de desenvoltura mais confortável - sabia "apenas" cantar como um banshee raivoso. Para os incrédulos, basta ouví-lo entoar as já citadas "Panama" ou "Jump" e comparar  com as versões de Roth.

O ideal seria um híbrido que mesclasse as melhores qualidades de ambos, mas como o universo dos bons sons não é perfeito, a história reservou lugares distintos para o Van Halen e também para o Van Hagar, que tive o prazer de assistir ao vivo em 1988 e 1991. 

Dois grandes personagens, sendo um o "entertainer" e o outro, o "vocalista".

Simples assim...

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