Um dos mais aguardados álbuns do ano é "Promised Land", a nova empreitada do reformado Giant (foto), desfalcado do vocalista/guitarrista Dann Huff, mas que conta com as ilustres presenças de John Roth e Terry Brock a partir de agora. A dúvida era se os dois conseguiriam manter a aura brilhante que envolve os álbuns da banda, que ainda conta com os membros originais David Huff e Mike Brignardello. A verdade é que não tem como comparar, já que essa é, de fato, uma banda nova.
O álbum abre logo com "I'm A Believer" e traz a sonoridade clássica dos primeiros álbuns da banda. Não é a mesma canção gravada no maravilhoso e obrigatório "Last Of The Runaways" (ainda bem) e temos aqui a participação de Dann Huff. Já "Promised Land" é a faixa que rola no press release que a banda soltou na internet há uns dois meses e ali fica claro que Terry Brock está cantando muito, como de costume. Se você acompanha o blog já sabe que essa canção é, na verdade, uma regravação de "Back To The Promised Land", gravada - e composta, juntamente com Dann Huff - pelo legendário Mark Spiro em 1999. Faixa bem bacana e melodia bem amarrada, assim como a excelente "Never Surrender", um AOR clássico carregado de guitarras e teclados.
Outro destaque é "Our Love", uma baladaça de fazer jorrar sangue de pedra, no melhor estilo Strangeways, o que já é sinal de qualidade, assim como os rockers "Prisoner Of Love" e "Two Worlds", essa última uma pancada de alta qualidade, onde destaco o refrão prá lá de marcante. Já o mid-pacer "Through My Eyes" é outra regravação de Mark Spiro e funciona bem, mas "I'll Wait For You" - mais pesada - funciona ainda melhor...hehehe.
A baladaça "Dying To See You" é outro destaque que merece sua atenção, assim como "Double Trouble", a embalada "Complicated Man" e a exibida "Save Me", onde a banda mostra que o novo lineup é capaz de manter o bom nome do Giant em evidência.
Se essa banda não é o Giant - como os fãs mais xiitas proclamam - posso afirmar sem dúvida que é a melhor banda cover que eles já tiveram. Com a produção impecável de Ben Fowler, álbum me agradou muito e continuo apostando que será um dos destaques de 2010. Talvez não o melhor, mas certamente um deles.
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