Os ingleses do The Outfield (foto) se preparam para retomar sua carreira contando, mais uma vez, com o baterista original. Diretamente do estúdio, o baixista/vocalista Tony Lewis, o guitarrista John Spinks e o batera Alan Jackman concederam entrevista bem bacana - e extensa - que pode ser lida na íntegra, in English, clicando aqui. Abaixo, trechos selecionados:
1. Como a gravação do sétimo album com todos os membros originais se compara aos primeiros três álbuns?
John: Simplesmente parece ser certo. Levou muito tempo para percebermos que uma banda precisa de seus membros originais para sentir-se como uma banda de verdade.
Tony: Nos divertimos muito gravando com Alan. Havia química que não é comum em bandas que estão juntas há 25 anos. Nós verdadeiramente nos divertimos trabalhando no estúdio novamente. Apesar de as gravações de nossos três primeiros álbuns terem sido incríveis nós crescemos e nos entendemos muito melhor hoje.
Alan:Eu não sei se consigo fazer uma comparação direta com os álbuns antigos, mas posso dizer que é ótimo estar envolvido novamente.
2. John, você acha que sua recente batalha contra o cancer mudou sua maneira de compor?
John: Em uma palavra, NÃO. As estatísticas mostram que tenho sorte em estar vivo. Minha doença me mostrou que devo trabalhar duas vezes mais para tornar essas novas canções especiais. Não trabalho com meu passado pairando sobre mim. Tudo o que escrevo está direcionado ao futuro, eu não sinto pena de mim mesmo pelo que me aconteceu. E como poderia se Tony está sempre lá para me fazer rir?
3. As recentes sessões de gravação são consideradas as melhores em anos. O que é diferente dessa vez?
John: Apesar de Alan ter chegado na metade do processo de composição, sua injeção de entusiasmo elevou a concentração de todos à outro nível. Já estamos capturando a espontaneidade dos primeiros anos de carreira. Ainda na última semana estivemos no estúdio gravando a bateria para uma nova canção chamada “California Sun”. Por algum motivo começamos a trabalhar pela parte final. Todos colaboraram com idéias e Alan Jackman tocou na hora. Mais tarde ele confessou aquela ter sido a primeira vez que havia gravado uma canção a partir do final. Foi bastante inspirador. É ótimo tê-lo de volta ao lugar ao qual ele pertence.
Tony nunca deixa de me espantar. Ele trabalhou cada interpretação das novas canções como se fosse sua primeira vez em um estúdio. Se precisávamos experimentar e experimentar de novo novas melodias, sua atitude era impecável. Tony sempre foi um vocalista que atua em dois níveis: musical e fisicamente. Para qualquer um atingir notas tão altas (sua característica) sem dificuldade é um tributo ao dom com o qual ele nasceu. Tenho orgulho de estar associado a um vocalista que soa diferente da maioria e que tem habilidade de elevar as emoções das pessoas (ao invés de deixá-las deprimidas).
Tony: John, Alan e eu queríamos fazer bons álbuns nós mesmos e provar aos fãs que nunca fomos embora. A indústria da música mudos mas nós não!
Alan: Só posso falar por mim então diria que ter dado um “tempo” trouxe novo entusiasmo à coisa toda.
4. O The Outfield é sempre comparado aos Beatles e ao The Police. Há um esforço legítimo por parte da banda para validar essas comparações?
John: Todos fomos inspirados pelas mesmas 12 notas!!! Tony tem a voz aguda que é comparada com outros vocalistas na mesma linha como Steve Perry, Sting, Jon Anderson, etc... . Sempre haverão comparações nesse sentido. Se uma pessoa nos associa aos Beatles ficamos muito lisonjeados. Nossas raízes podem ser as mesmas, além do fato de que viemos da classe trabalhadora. Acho justo dizer que fomos todos motivados pelo rock, que em nosso caso, inclui os Beatles e muitos outros.
Alan: Acho que comparações são para os outros fazerem. Todos nós temos nossos heróis e acho que influências são filtradas sem esforço consciente.
Tony: Eu não diria que nos esforçamos para soar como as bandas que nos influenciaram, mas é muito bom ser comparado à bandas de nível mundial como The Police e os Beatles. Nós crescemos ouvindo os Beatles e eles foram uma grande parte de nossas vidas.
5. Tony, sua colaboração como compositor começou com “ Voices Of Babylon”. Você contribuiu nas sessões de gravação mais recentes?
Tony: Quando compomos, eu e John às vezes trocamos de lugar. Eu toco guitarra e ele toca baixo. Não há ego, trabalhamos em equipe. Eu trago muitas idéias de produção e pós-produção. John é o compositor principal mas entre nós três criamos o som da banda.
6. Alan, em comparação com os três primeiros álbuns, como o The Outfield evoluiu, na sua opinião?
Alan: Eu não me preocupo com o fato de termos nos desenvolvido ou não (acho que os outros terão suas opiniões). Acho que o importante é que esse album trará o máximo do nosso empenho.
7. Há ‘mágica’ entre vocês três musicalmente. À que vocês atribuem esse entrosamento?
Tony: A mágica vem por termos crescido juntos. Tivemos a mesma origem e a mesma cultura e os mesmos gostos musicais definitivamente nos uniram como banda. Alan e eu freqüentamos a mesma escola e lá formamos nossa primeira banda. Eu teria sido o vocalista mas não deu certo. John freqüentava uma escola próxima a nossa. Nós todos ensaiávamos no mesmo lugar e tocamos em várias bandas juntos. Antes de conseguirmos um contrato em New York nós tocamos por 2 anos em todo o Reino Unido enquanto tínhamos outros empregos. Estávamos focados e determinados a sermos bem sucedidos.
John: Novamente, isso se deve ao fato de termos a mesma origem, valores e onde crescemos, no East End de Londres. Todos mantivemos os pés no chão e valorizamos nossa amizade até hoje. Ao longo dos anos crescemos e respeitamos as habilidades individuais de cada um. Sempre fomos atraídos pela música.
John: Simplesmente parece ser certo. Levou muito tempo para percebermos que uma banda precisa de seus membros originais para sentir-se como uma banda de verdade.
Tony: Nos divertimos muito gravando com Alan. Havia química que não é comum em bandas que estão juntas há 25 anos. Nós verdadeiramente nos divertimos trabalhando no estúdio novamente. Apesar de as gravações de nossos três primeiros álbuns terem sido incríveis nós crescemos e nos entendemos muito melhor hoje.
Alan:Eu não sei se consigo fazer uma comparação direta com os álbuns antigos, mas posso dizer que é ótimo estar envolvido novamente.
2. John, você acha que sua recente batalha contra o cancer mudou sua maneira de compor?
John: Em uma palavra, NÃO. As estatísticas mostram que tenho sorte em estar vivo. Minha doença me mostrou que devo trabalhar duas vezes mais para tornar essas novas canções especiais. Não trabalho com meu passado pairando sobre mim. Tudo o que escrevo está direcionado ao futuro, eu não sinto pena de mim mesmo pelo que me aconteceu. E como poderia se Tony está sempre lá para me fazer rir?
3. As recentes sessões de gravação são consideradas as melhores em anos. O que é diferente dessa vez?
John: Apesar de Alan ter chegado na metade do processo de composição, sua injeção de entusiasmo elevou a concentração de todos à outro nível. Já estamos capturando a espontaneidade dos primeiros anos de carreira. Ainda na última semana estivemos no estúdio gravando a bateria para uma nova canção chamada “California Sun”. Por algum motivo começamos a trabalhar pela parte final. Todos colaboraram com idéias e Alan Jackman tocou na hora. Mais tarde ele confessou aquela ter sido a primeira vez que havia gravado uma canção a partir do final. Foi bastante inspirador. É ótimo tê-lo de volta ao lugar ao qual ele pertence.
Tony nunca deixa de me espantar. Ele trabalhou cada interpretação das novas canções como se fosse sua primeira vez em um estúdio. Se precisávamos experimentar e experimentar de novo novas melodias, sua atitude era impecável. Tony sempre foi um vocalista que atua em dois níveis: musical e fisicamente. Para qualquer um atingir notas tão altas (sua característica) sem dificuldade é um tributo ao dom com o qual ele nasceu. Tenho orgulho de estar associado a um vocalista que soa diferente da maioria e que tem habilidade de elevar as emoções das pessoas (ao invés de deixá-las deprimidas).
Tony: John, Alan e eu queríamos fazer bons álbuns nós mesmos e provar aos fãs que nunca fomos embora. A indústria da música mudos mas nós não!
Alan: Só posso falar por mim então diria que ter dado um “tempo” trouxe novo entusiasmo à coisa toda.
4. O The Outfield é sempre comparado aos Beatles e ao The Police. Há um esforço legítimo por parte da banda para validar essas comparações?
John: Todos fomos inspirados pelas mesmas 12 notas!!! Tony tem a voz aguda que é comparada com outros vocalistas na mesma linha como Steve Perry, Sting, Jon Anderson, etc... . Sempre haverão comparações nesse sentido. Se uma pessoa nos associa aos Beatles ficamos muito lisonjeados. Nossas raízes podem ser as mesmas, além do fato de que viemos da classe trabalhadora. Acho justo dizer que fomos todos motivados pelo rock, que em nosso caso, inclui os Beatles e muitos outros.
Alan: Acho que comparações são para os outros fazerem. Todos nós temos nossos heróis e acho que influências são filtradas sem esforço consciente.
Tony: Eu não diria que nos esforçamos para soar como as bandas que nos influenciaram, mas é muito bom ser comparado à bandas de nível mundial como The Police e os Beatles. Nós crescemos ouvindo os Beatles e eles foram uma grande parte de nossas vidas.
5. Tony, sua colaboração como compositor começou com “ Voices Of Babylon”. Você contribuiu nas sessões de gravação mais recentes?
Tony: Quando compomos, eu e John às vezes trocamos de lugar. Eu toco guitarra e ele toca baixo. Não há ego, trabalhamos em equipe. Eu trago muitas idéias de produção e pós-produção. John é o compositor principal mas entre nós três criamos o som da banda.
6. Alan, em comparação com os três primeiros álbuns, como o The Outfield evoluiu, na sua opinião?
Alan: Eu não me preocupo com o fato de termos nos desenvolvido ou não (acho que os outros terão suas opiniões). Acho que o importante é que esse album trará o máximo do nosso empenho.
7. Há ‘mágica’ entre vocês três musicalmente. À que vocês atribuem esse entrosamento?
Tony: A mágica vem por termos crescido juntos. Tivemos a mesma origem e a mesma cultura e os mesmos gostos musicais definitivamente nos uniram como banda. Alan e eu freqüentamos a mesma escola e lá formamos nossa primeira banda. Eu teria sido o vocalista mas não deu certo. John freqüentava uma escola próxima a nossa. Nós todos ensaiávamos no mesmo lugar e tocamos em várias bandas juntos. Antes de conseguirmos um contrato em New York nós tocamos por 2 anos em todo o Reino Unido enquanto tínhamos outros empregos. Estávamos focados e determinados a sermos bem sucedidos.
John: Novamente, isso se deve ao fato de termos a mesma origem, valores e onde crescemos, no East End de Londres. Todos mantivemos os pés no chão e valorizamos nossa amizade até hoje. Ao longo dos anos crescemos e respeitamos as habilidades individuais de cada um. Sempre fomos atraídos pela música.
Estas não são as perguntas que enviei à banda no início do ano. Assim que receber a matéria ela será devidamente publicada aqui.
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