É, nibelungas e nibelungos, há um ditado que diz que "quem fala o que quer, ouve o que não quer", e tenho certeza que o pessoal do Vaticano poderia ter dormido sem ouvir o que disse Ringo Starr (foto).
Todos conhecem a história da polêmica declaração feita por John Lennon, de que os Beatles eram mais populares que Jesus. Desde então a igreja católica baniu o quarteto de Liverpool do rol dos inocentes e os condenou ao hall dos pecadores.
Pois na última semana o Papa Bento XVI sancionou artigo no jornal L'Osservatore Romano em que elogiava os Beatles por sua "bela música" e os absolvia de sua decadência por causa do rock e suas experiências com drogas. Em relação à declaração de Lennon, o editorial da primeira página dizia que "os Beatles disseram ser maiores que Jesus e lançavam mensagens misteriosas, que eram possivelmente satanistas...mas como seria a música pop sem os Beatles?"
Pois Mr. Starr não se convenceu com a papagaiada do Papa e declarou: "O Vaticano não disse que éramos satanistas ou possivelmente satanistas? E ainda assim nos perdoaram? Eu acho que o Vaticano tem que se pronunciar sobre outros assuntos além dos Beatles".
É muito mais fácil falar dos Beatles do que sobre os casos de pedofilia que a própria igreja escondeu. E como diz outro ditado, "quem bate, esquece; quem apanha, não esquece nunca".
Nenhum comentário:
Postar um comentário