Em entrevista concedida ao The New York Post, Slash (foto) falou sobre tocar com Fergie, conhecer a "insuportável" Cher e porquê uma reunião com Axl Rose é duvidosa. Você pode ler a matéria original - na íntegra e in English, dawg! - clicando aqui.
Quando Axl finalmente lançou “Chinese Democracy” em 2008, o que você achou?
Slash: "Era o disco perfeito de Axl – exatamente o que eu teria esperado dos anos finais trabalhando juntos, e vendo pra onde ele estava indo musicalmente. É bem pesado; meio que um disco sombrio, deprimente. Ele é fodidamente fenomenal".
Mas vocês dois não tem se falado em anos, você estaria aberto a conversar de novo?
Slash: "Eu sou mais ressabiado porque eu sei o quão veementemente ele me odeia. Então isso meio que me faz questionar isso. Mas se nos encontrássemos e toda aquela animosidade passasse por um segundo, daí eu tenho certeza que poderíamos ter uma conversa interessante".
Axl Rose e Scott Weiland são grandes vocalistas, mas não tão estáveis. É por isso que você trabalhou com tantos convidados em seu novo disco?
Slash: "Agora você está entrando no aspecto psicológico mais profundo disso, o que eu realmente não tinha levado em consideração. Talvez algumas horas no divã me façam responder a essa pergunta! Eu acho que a coisa toda foi apenas inspirada por grandes vocalistas com os quais eu queria trabalhar. Eu não pensei sobre outros aspectos disso. Mas o lance legal que surgiu disso foi que ganhei um respeito inteiramente novo por cantores, e mudou minha postura em relação a eles dado os últimos sujeitos com os quais trabalhei. Essas pessoas foram todas fabulosamente graciosas e profissionais. Eu tenho feito tanto trabalho de sessões de estúdio onde eu escrevo ou toco com alguém, e é um sentimento de vazio quando você acaba porque eles somem com o material – é como ser uma barriga de aluguel. Então dessa vez, eu chamei essas pessoas pra tocarem no meu disco".
Aquela faixa “Beautiful Dangerous” é bem hard rock para a Fergie!
Slash: "De fato. Mas eis o lance com a Fergie: Eu a encontrei no Avalon em Los Angeles quatros anos atrás. A gente fez um pout pourri de rock, e ela cantou 'Black Dog', 'Live And Let Die' e 'Barracuda' do jeito dela. Eu não ouço mais grandes vocalistas mulheres de rock como ela. Foi do caralho. Ela na verdade é mais uma cantora de rock do que de pop; eu acho que até Will (Will.i.am dos Black Eyes Peas) sabe disso".
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