Abaixo, transcrevo trechos selecionados de um excelente artigo publicado na Wall Street Journal, falando sobre o mercado de tours nos U.S.A. e que dá um panorama geral da situação, haja vista a recente onda de cancelamentos de shows de vários artistas e bandas, dos mais variados estilos. Não creio que seja o fim do caminho, realmente, mas mudanças são necessárias, e devem ser implementadas agora.
"O negócio de shows deveria ser uma das poucas certezas na indústria da música. Mas não nesse verão.
The Eagles, Rihanna e Maxwell cancelaram shows. A fraca American Idol Tour inundou o mercado com descontos, e a resusscitada Lilith Fair Tour cancelou shows de Dallas até Salt Lake City. E ainda há a lista de artistas com problemas de saúe. Com problemas nas costas, Bono levou o U2 a cancelar o restante de sua tour norte-americana, e Art Garfunkel - que deveria reunir-se com Paul Simon - está tratando problemas nas cordas vocais.
Com a contínua evaporação das vendas de música, bandas e artistas devem se garantir com suas apresentações ao vivo. Isto está forçando todos a fazer mais tours, e a manter altos os preços dos ingressos apesar da delicada situação econômica. E isso tem criado uma sobra de lugares nos shows.
Os preços dos ingressos podem variar tremendamente para o mesmo show. Os fãs estão começando a comprar menos como pessoas obcecadas e escolher mais, como quem viaja de avião e espera semanas para comprar suas passagens para conseguir descontos, além da vasculhar por inúmeros sites e revendedores atrás dos melhores preços.
A ênfase nos lucros das tours está tentando os artitas e bandas a testarem uma das mais famosas regras não-escritas do rock business: só caia na estrada quando tiver um álbum novo para promover."
O texto é extenso, mas muito, muito interessante. Você pode conferir a matéria na íntegra - in English, dawg! - clicando aqui.
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