Reproduzo a seguir, matéria originalmente publicada na seção Ilustrada, da Folha.com, e que pode ser lida na íntegra clicando aqui.
O Bon Jovi que o Brasil verá em outubro é o "auge" da banda, apesar de o vocalista se sentir "velho demais".
"Sou como um cavalo velho que você coloca no campo e atira. Não sei como o Mick Jagger faz essa porcaria. Ele é 20 anos mais velho do que eu!".
Aos 48, Jon Bon Jovi admite que o grupo teve "altos e baixos" em seus mais de 25 anos de existência. A turnê de "The Circle", que será seguida pelo lançamento da compilação "Greatest Hits", em novembro, "é o mais alto de todos".
"Estamos num ponto loucamente bom, não podia ser melhor. Temos toda a experiência e ainda a exuberância --não dá para dizer juventude-- para nos empolgarmos com uma turnê", disse à Folha, em um hotel de NY. O problema, afirma, é que "as coisas estão começando a romper e quebrar".
Em julho, Jon Bon Jovi machucou a panturrilha durante apresentação em Nova Jersey e saiu do palco sem conseguir andar. Melhorou? "A perna está bem, mas agora eu quebrei o dedo do pé", ri.
Ele chutou o sofá ao levantar "para pegar uma porcaria para comer. Caí direto no chão". "Vou tentar não me machucar até lá", diz, sobre os shows no Rio e em SP.
As apresentações marcam a volta da banda ao país após um intervalo de 15 anos, "por uma série de razões, a economia sendo uma delas --a do Brasil inclusive, com seus altos e baixos, não permitia que voltássemos".
Se em 1995 os ingressos não passavam de R$ 50, hoje eles partem de R$ 160 (em SP) e chegam a R$ 600 (nas duas cidades).
"Sério? Uau. É um ingresso caro, mesmo em dólares. Sinto muito por ouvir isso." Apesar de pedir desculpas pelo preço da entrada, o cantor promete "muitos hits e uma grande produção, com 15 anos de músicas que [os brasileiros] nunca ouviram ao vivo".
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