A Alemanha produziu muito mais coisas além de nazistas, chucrute, excelentes carros e cerveja. O país tem bons nomes no universo dos bons sons, e o Heat – não confunda com os suecos do H.E.A.T. - é um ótimo exemplo disso. Com apenas um álbum lançado, não preciso dizer que ele se tornou raro em pouco tempo, e não por acaso. Soando como uma mistura entre Vixen e Dalton, o Heat produziu boas canções e contava com uma ótima vocalista. O resultado tinha que ser bacana. E foi, apesar da arte que entra para a lista das mais pavorentas que já vi!
A introdução hi-tech de "Raise Your Hands" pode te desanimar, mas aguarde pelas guitarras e tenho certeza de que sua opinião mudará. Um rocker rápido e direto, carregado de teclados e guitarras em primeiro plano - característica recorrente ao longo do álbum - emoldurados pelos poderosos vocais de Elke Klein. A melodia é bacana e a canção funciona bem, assim como "What About Love", rocker mais cadenciado e que conta com uma bela base de baixo e guitarras bastante incisivas, além dos vocais ocasionais do tecladista Lutz Korndörfer. Considero essa uma das canções mais bacanas de todo o álbum. Já "We're Gonna Rock" tem toda uma sonoridade 80's que não me agrada muito, talvez pela alternância no andamento. Dispensável...
A introdução hi-tech de "Raise Your Hands" pode te desanimar, mas aguarde pelas guitarras e tenho certeza de que sua opinião mudará. Um rocker rápido e direto, carregado de teclados e guitarras em primeiro plano - característica recorrente ao longo do álbum - emoldurados pelos poderosos vocais de Elke Klein. A melodia é bacana e a canção funciona bem, assim como "What About Love", rocker mais cadenciado e que conta com uma bela base de baixo e guitarras bastante incisivas, além dos vocais ocasionais do tecladista Lutz Korndörfer. Considero essa uma das canções mais bacanas de todo o álbum. Já "We're Gonna Rock" tem toda uma sonoridade 80's que não me agrada muito, talvez pela alternância no andamento. Dispensável...
Mas a baladaça "Could Have Been Love" merece sua atenção, tendo toda a primeira parte construída com órgão e vocal, e só revelando os outros instrumentos no refrão bem característico do AOR. Pode não ser a oitava maravilha do mundo, mas é uma canção bastante interessante e que me agradou logo de cara. Recomendo uma audição no volume máximo! Outro rocker bacana se apresenta em "2nd Hand Show" onde, mais uma vez, o baixo dita a cadência e faz a base que é insistentemente cortada pelas guitarras e teclados, ocasionalmente. As bridges são muito boas e o refrão certeiro, o que faz dessa canção um dos destaques do álbum. Mas "Wild Times" me desaponta com um rocker nostálgico, apesar da linha de bateria e guitarras serem boas. Não curto muito, mas tenho certeza de que muitos de vocês vão gostar dessa canção. Prefiro "Give Me Your Love" com seu arranjo mais tradicional e refrão mais marcante, apesar de faltar um certo brilho à canção. Ainda assim me agrada, e recomendo!
Os teclados na introdução de "Cryin'" lembram os primeiros álbuns do Europe, mas a comparação termina por aí mesmo. Um rocker bem cadenciado e com andamento bastante comum na década de 80, essa canção te remete à várias bandas daquela década, mas isso é uma vantagem, pode apostar. Essa é a minha canção preferida em todo o álbum, mas divide minhas atenções com a excelente "Got It Made", canção cujo arranjo flerta discretamente com o pop rock, mas tendo um approach mais pesado acaba por acertar em cheio o coração dos amantes dos bons sons. Uma paulada e ótima surpresa. Em "Never Say Never" temos outro rocker que, mais uma vez, apresenta alternância no andamento entre os versos e bridges e refrão. Não me agaradou na primeira vez, e repetiu a dose aqui. O álbum fecha com "A Song For You", uma balada bem bacana, toda construída sob uma base de piano e vocais acompanhando, o que a diferencia de todas as outras canções do álbum. Uma bela surpresa, sem dúvida.
Em resumo, caríssimas e caríssimos, o álbum tem variações sobre o mesmo tema, se é que vocês me entendem. Não segue uma linha só, atira em algumas direções diversas e isso pode ser um atrativo para alguns, mas não para mim. Entretanto, reconheço o talento dos músicos - não só como instrumentistas, ams como compositores - e, em especial, a bela voz de Elke Klein. Um álbum bem bacana e interessante que merece estar na sua coleção. E apesar de não me agradar em alguns momentos, o recomendo sem medo para vocês. Ouçam e tirem suas próprias conclusões.
HEAT – Heat
Released in 1993 via Rockwerk Records
Cat. Not catalogued
Tracklist
01. Raise Your Hands
02. What About Love
03. We're Gonna Rock
04. Could Have Been Love
05. 2nd Hand Show
06. Wild Times
07. Give Me Your Love
08. Cryin'
09. Got It Made
10. Never Say No
11. A Song For You
Lineup
Elke Klein - vocalss
Lutz Korndörfer - keyboards
Torsten Weber - guitars
Marcus Rippl - bass
Ralf Deutscher - drums
Released in 1993 via Rockwerk Records
Cat. Not catalogued
Tracklist
01. Raise Your Hands
02. What About Love
03. We're Gonna Rock
04. Could Have Been Love
05. 2nd Hand Show
06. Wild Times
07. Give Me Your Love
08. Cryin'
09. Got It Made
10. Never Say No
11. A Song For You
Lineup
Elke Klein - vocalss
Lutz Korndörfer - keyboards
Torsten Weber - guitars
Marcus Rippl - bass
Ralf Deutscher - drums
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