Quem me conhece sabe que o Harem Scarem sempre foi uma das minhas bandas favoritas. Quando decidiram encerrar suas atividades, torci para que Harry Hess (foto) seguisse em frente, mesmo que em carreira solo ou em outra banda. Por sorte, ele continua se envolvendo em vários projetos e, por consequência, nos brindando com sua voz inconfundível e com as grandes cações que sempre compôs.
Nessa entrevista deixei o fator "fã" assumir boa parte da conversa e, dessa forma, espero ter acertado nas perguntas dirigidas à uma das maiores vozes dentro do cenário AOR/Melodic Rock na atualidade. Pela primeira vez concedendo entrevista para o Brasil, e com exclusividade para a AORWatchTower, nibelungas e nibelungos, Mr. Harry Hess!
01. Você começou sua carreira musical, profissionalmente falando, com a Blind Vengeance, no início dos anos 80. A banda gravou um álbum e se desfez em seguida. Com uma sonoridade mais pesada, havia uma competição bastante acirrada naquele cenário musical, em torno daquele tipo de banda. Quais as lembranças que você tem daquela época?
Harry Hess: Eu tinha apenas 15 anos quando começamos a gravar aquele álbum e eu realmente não fazia idéia do que estava fazendo, estava agindo por instinto. Eu curtia Judas Priest e Iron Maiden e era aquilo que estávamos tentando reproduzir (e não parecia nada como aquilo). O hard rock e o metal explodiram na época e tocavam nas principais rádios e, por isso, posso dizer que estávamos fazendo a música da nossa época.
02. Passaram-se sete anos até que o Harem Scarem fosse formado. Como a banda se reuniu?
Harry Hess: Nem foi tanto tempo. A Blind Vengeance durou poucos tempo e quando eu tinha 19 anos e terminei o segundo grau decidi ingressar na faculdade e cursar engenharia de gravação e produção musical, que integravam a cadeira de artes. Naquele ano eu comecei a escrever mais canções e antes que terminasse o curso já tinha começado com o Harem Scarem.
03. O Harem Scarem teve um ótimo começo, lançando três álbuns matadores! Especialmente – na minha opinião – o primeiro, que ainda hoje é apontado como como uma obra prima do melodic rock. Com canções como "With A Little Love", "Slowly Slipping Away" e "Honestly" – entre outras – o álbum tem muita coesão. Como foi o processo de composição para aquele álbum?
Harry Hess: Lançamos o álbum ainda em nosso primeiro ano dentro do contrato e naquele ano tudo o que fizemos foi compor e gravar e fazer alguns shows. Eu até trabalhei com outros compositores, viajando para New York onde escrevi "Slowly Slipping Away" com Marc Ribler e também fui até Los Angeles onde escrevi "Hard To Love" com Christopher Ward.
04. Como vocês recrutaram Judge Reinhold para o video de "Honestly"? Confesso que que me surpreendi quando o vi no vídeo... (Risos)
Harry Hess: (Risos) O cara que dirigiu o vídeo havia acabado de dirigir um filme com ele e o perguntou se ele queria participar do nosso vídeo! Ele adorou a canção e aceitou o convite! A senhora mais velha que aparece naquele vídeo é a mãe de Kiefer Sutherland.
05. Depois do primeiro excelente álbum, o Harem Scarem teve que se preparar para o segundo trabalho, e que álbum foi "Mood Swings"! Mais uma vez, grandes canções e um álbum bastante coeso foi lançado, mas com um som mais pesado em relação ao álbum anterior. Essa mudança na sonoridade foi algo intencional?
Harry Hess: Sim, como eu havia ditto antes, todos ouvíamos bandas mais pesadas mas as minhas composições não tinham esse peso todo porque eu compunha ao piano naquela época e me concentrava na melodia, mas no "Mood Swings" nós começamos a compor com base em riffs e sons mais pesados, juntamente com melodias mais agressivas. Mas acho que balanceamos tudo isso muito bem.
06. Foi aquele album que tornou o Harem Scarem um nome forte no Japão. A partir daquele momento, vocês tinham um mercado muito forte para explorar e uma legião fiel de fãs por lá, não é verdade?
Harry Hess: Sim, e foi ótimo!!! Não planejamos nada daquilo. Foi um dos casos de estar no lugar certo, na hora certa. Mas certamente, um dos pontos altos de minha carreira.
07. A banda continuou a mudar sua sonoridade e "Voice Of Reason" revelou um lado mais pesado, mas negro do som que o Harem Scarem podia fazer, mas de alguma maneira, ainda mantendo as características que fizeram a banda um nome forte dentro do cenário melodic rock. Olhando para trás e vislumbrando os três trabalhos, quais as diferenças que você observa entre eles?
Harry Hess: "Voice Of Reason" tinha essa sonoridade mais pesada porque as canções eram menores. Elas foram – mais uma vez – construídas a partir de riffs e mudanças de acordes ao invés de simples melodias. Naquele álbum Pete me dava a música e eu tentava criar a melodia e letras que se encaixassem naquilo que ele havia me dado.
08. Ainda em 1995, o baixista Mike Gionet deixou a banda por razões pessoais. Vocês imaginavam que ele pudesse deixar a banda ou foram todos pegos de surpresa?
Harry Hess: Mike nunca curtiu muito o tipo de música que fazíamos mas ele adorava tocar na banda. Mas não foi um choque quando ele decidiu partir.
09. O Harem Scarem continuou com uma carreira sólida, pontuada por álbuns excelentes e uma legião de fãs sempre crescente, especialmente na Europa e Japão. Mas como era a recepção do trabalho de vocês em seu país, o Canadá?
Harry Hess: Cada álbum que lançamos no Canadá era difícil de vender porque estávamos lutado contra a cena grunge naquela época e as pessoas nos classificavam como uma "hair band", então não havia muito apoio em nosso próprio país.
10. Em 1999 vocês surpreenderamos fãs e crítica quando lançaram "Rubber", um album que trazia uma sonoridade mais contemporânea – seja lá o que isso for – mas não somente: o album foi lançado no Japão sob o nome de Harem Scarem, mas no Canadá a banda foi renomeada Rubber. De quem foi a idéia e com qual objetivo, se é que houve algum?
Harry Hess: A brilhante idéia veio da gravadora no Canadá e o objetivo era reiniciar nossa carreira em nosso próprio país. E funcionou! Tivemos nosso primeiro top 20 hit em muitos anos, mas isso causou muita confusão fora do Canadá e foi um erro fazermos aquilo com os fãs.
11. Aquele álbum trazia Pete Lesperance nos vocais pela primeira vez. Foi uma sugestão dele ou alguém sugeriu a mudança à banda?
Harry Hess: Ambos, na verdade. Queríamos mostrar um outro lado da banda e todos já haviam feito lead vocals até então, e decidimos arriscar.
12. "Rubber" foi o último álbum a contar com o talento de Darren Smith. Como sua saída afetou a banda, já que ele não só era um baterista excepcional, mas também um ótimo vocalista por si só?
Harry Hess: Creighton preencheu o espaço do baterista, mas o vocal de Darren fazia muita falta ao vivo. Mais tarde trouxemos Darren de volta para contribuir com vocais quando retomamos nossa sonoridade "rock".
13. Em 2000 a banda lançou outro álbum sob o nome Rubber – "Ultrafeel" – e um ano depois trocou de gravadora quando vocês deixaram a Warner Bros. Records e foram para a Now & Then. E em 2002 o Harem Scarem – novamente com o nome original – lançou "Weight Of The World", o álbum responsável - de acordo com os fãs – por resgatar a aura melodic rock que a banda ostentava em seus três primeiros álbuns. Foi uma mudança de direção bastante forte, não?
Harry Hess: Quando nosso contrato com a Warner terminou não tínhamos certeza de que continuaríamos como uma banda, mas meses depois recebemos várias propostas excelentes de gravadoras japonesas e isso nos levou a discutir a possibilidade de gravarmos mais um álbum. O lance com a gravadora é que eles queriam um álbum de rock. Já havia se passado um tempo desde que lançamos o último e foi animador gravar outro. Começamos a compor e rapidamente criamos "Weight Of The world". O contrato europeu veio logo em seguida.
14. Em 2003 você lançou "Just Another Day", seu primeiro – e até agora, único – álbum solo. Com um radio friendly melodic rock, o trabalho lembrava muito o material do Harem Scarem, e não poderia ser diferente já que Pete, Darren e Creighton participaram do álbum. E ainda teve a participação de Eric Martin. Como surgiu esse trabalho?
Harry Hess: Durante o período em que não sabíamos o que seria do Harem Scarem eu estava compondo muito e várias das canções acabaram no meu álbum solo. Quando foi decidido que o Harem Scarem faria outro álbum de rock eu percebi que as canções que havia escrito não se encaixariam naquele trabalho e decidi ficar com elas por essa razão. E sobre o Eric Martin, eu já o havia encontrado em algumas ocasiões e nos demos muito bem. Eu o convidei para participar do meu álbum quando tocamos no festival Live At The Gods, em 2002. Mais tarde eu participei de um de seus álbuns solo.
15. No ano seguinte, Pete Lesperance e Creighton Doane também lançaram álbuns solo. Naquela época eu confesso que pensei estar vendo o começo do fim do Harem Scarem, mas em 2005 "Overload" foi lançado. Críticas bastante diversas sobre o álbum estavam por toda a parte mas um ano depois, quando "Human Nature" chegou às lojas, foi uma espécie de renascimento da sonoridade clássica da banda O que você lembra daquele momento?
Harry Hess: Nós nunca discutimos a possibilidade de parar. Todos estávamos compondo muito e aquela foi a razão de termos lançado trabalhos solo. Em relação ao Harem Scarem nós nos inspiramos para fazer um determinado álbum e com "Overload” aconteceu da mesma maneira que havia sido com "Voice Of Reason", mais pesado e com um lado mais negro, enquanto que "Human Nature" se concentrava nas melodias.
16. O Harem Scarem tocou em vários festivais e o future parecia, mais uma vez, promissor para a banda quando em 2008 vocês anunciaram que "Hope" seria o último álbum da banda. Isso chocou os fãs e não sei se alguém até hoje sabe exatamente o que os levou à aquela decisão. Então lhe pergunto: que diabos aconteceu?!?!?
Harry Hess: Nós estávamos com contratos de licensiamento mundo afora depois que nosso contrato com a Warner havia acabado e "Hope" foi o ultimo álbum de nosso ultimo contrato. Pessoalmente, eu não achava que pudesse me comprometer agravar mais um álbum – ou mais três – naquela época porque eu havia assumido vários compromissos com outros artistas, além de um contrato para publicar meu material, o que me levou a escrever material para outros artistas e eu achei que aquela seria uma ótima oportunidade. Eu conversei com os outros integrantes da banda e todos concordamos que não faríamos nada que já não tivéssemos feito antes e chegamos a conclusão de que nos repetiríamos musicalmente – ou faríamos isso logo - e resolvemos encerrar antes que isso acontecesse.
17. Podemos dizer que uma reunião do Harem Scarem está absolutamente fora de questão, em um futuro próximo?
Harry Hess: Na verdade não há nada que nos impeça de reunir a banda, mas não encontramos um motive para tanto e não sei o que faríamos de novo Não há nenhum problema pessoal e trabalhamos juntos em álbuns de outros artistas.
18. Desde o fim do Harem Scarem você está envolvido com a produção e composição de material para outros artistas. Isso era algo que você sempre quis fazer e nunca teve tempo? Quero dizer, ter tempo exclusivamente para fazer isso…
Harry Hess: Exatamente. Como eu disse antes, dediquei toda minha vida adulta ao Harem Scarem e eu adoraria ver o que mais poderia fazer. E tem sido uma experiência excelente. Tenho viajado pelo mundo todo escrevendo com um grupo extremamente talentoso de compositores e também produzido e mixado algumas coisas das quais tenho muito orgulho.
19. Quem você tem produzido e para quem tem composto?
Harry Hess: Eu tenho duas canções no álbum da banda Die Mannequin – contratada pela Warner Bros. – e sou co-autor da canção "Every Lie" da banda My Darkest Days (que é produzida pelo Chad Kroeger, do Nickleback). Eu estava em Nashville compondo com uma artista country chamada Baylie Brown (ela participou do American Idol) e também escrevi com Danny Orton (que trabalhos com grandes nomes do country como Rascal Flats e Tim McGraw) e ainda escrevi com alguns excelentes compositores suecos. Sobre produção, trabalhei com uma banda canadense chamada Hello Beautiful, que foi recentemente contratada pela gravadora do Rush. Ainda, vou fazer a mixagem do álbum de uma banda holandesa que acabou de ser contratada pela Sony.
20. Em 2007 você integrou o Voices Of Rock, projeto que tinha nomes de peso do cenário AOR/Melodic Rock. Você contribuiu com a canção "Irresistible", uma das melhores do álbum. Como você foi convidado para o projeto?
Harry Hess: Michael Voss simplesmente me pediu para gravar uma das canções e fiquei feliz em poder atender seu pedido.
21. Você também participou do projeto Shining Line neste ano. Seguindo o estilo do Voices Of Rock, você gravou "Amy", um dos destaques do álbum. Pode parecer redundante, mas como você acabou nesse projeto?
Harry Hess: Da mesma maneira, na verdade. As pessoas se comunicam via e-mail ou através da gravadora.
22. Seu projeto mais recente é o First Signal. Diferente de alguns dos projetos dos quais você fez parte, dessa vez você assumiu os vocais em todas as faixas. E até onde eu sei, a idéia que originou o projeto partiu de Serafino Peruggio, o presidente da Frontiers Records, correto?
Harry Hess: Sim, eu fui sondado pela gravadora e convidado para assumir esse projeto logo depois que Dennis Ward se envolveu. Da minha parte foi tudo muito simples, eu só precisava cantar e isso foi diferente para mim, mas acho que Dennis fez um ótimo trabalho e ele merece todo o crédito.
23. No álbum você trabalhou com o multiinstrumentista Dennis Ward (que também produziu o álbum), além do tecladista Eric Ragno, do guitarrista Michael Klein e do baterista Chris Schmidt. Você escolheu algum dos músicos ou a gravadora se encarregou disso?
Harry Hess: Serafino sugeriu o nome de Dennis e como ele tem uma grande reputação no meio, não vi problema algum. E foi Dennis quem selecionou os músicos e fez a gravação e mixagem do material.
24. Outro convidado no álbum é Darren Smith, que fez backing vocals. Vocês mantiveram contato ao longo dos anos? E como ele acabou participando do álbum do First Signal?
Harry Hess: Eu pedi a Darren para que participasse. A maioria das canções pedia aqueles backing vocals característicos e então liguei para Darren.
25. O álbum também teve colaborações nas composições, com gente como Tom e James Martin, Erik Martensson, Ronny Milianowicz, Robert Säll e Mark Baker assinando algumas canções. Entretanto, pessoalmente falando, ouço muito do Harem Scarem neste álbum. E isso não é uma reclamação, longe disso! Apenas uma observação. Você nota alguma semelhança entre com o Harem Scarem e o First Signal?
Harry Hess: Talvez com os primeiros trabalhos, mas acredito que a sonoridade do Harem Scarem foi acidental, por que nunca planejamos isso. Apenas queríamos um álbum forte por seus próprios méritos.
26. É um álbum bastante coeso e muito bem amarrado, obrigatório para os fãs de melodic rock. Eu destacaria "This City", "Part Of Me", além de "Crazy" – que baladaça!!! – e "First Signal". Mas "Feels Like Love This Time", "Yesterday’s Rain" e "Naked Desire" também merecem destaque. Você tem alguma canção preferida no álbum, Harry?
Harry Hess: "Part Of Me" era, inicialmente, minha favorita, mas passei a gostar igualmente de outras canções. "Naked Desire" foi ótima de gravar.
27. Eu percebi um clima 80’s em "When You Believe" e "Into The Night", especialmente por causa dos teclados. Ambas são excelentes canções e me parecem ter uma aura 'power pop' em relação ao resto do tracklist...
Harry Hess: É verdade. A linha de teclado confere uma aura 80's às canções, mas também o estilo vocal e de composição reforçam essa impressão.
28. Uma pergunta bastante óbvia aqui: o First Signal é uma banda ou apenas um projeto? Quero dizer, podemos esperar por outro álbum em um futuro próximo?
Harry Hess: Acredito ser apenas um projeto por causa da maneira que tudo aconteceu, quer dizer, nós nunca trabalhamos juntos, mas não vejo isso como um ponto negativo. Eu certamente gravaria outro álbum se tiver a chance!!!
29. Esse álbum foi lançado nos U.S.A., e considerando as diferenças entre os mercados europeu e norte-americano, quais as sua expectativas em relação ao desempenho do álbum na terra do Tio Sam?
Harry Hess: Sinceramente, eu não sei. Eu passo tanto tempo trabalhando nesses álbuns que não me preocupo muito com o desempenho que eles terão no mercado, mas sempre fico feliz quando fico sabendo que as coisas estão bem (Risos).
30. E no Canadá, Harry? Quais os nomes em que devemos prestar atenção?
Harry Hess: Chamaria a atenção para os seguintes nomes: Billy Talent, My Darkest Days, Die Mannequin, Brian Melo, Hello Beautiful e Hollowick.
Bem Harry, foi um grande prazer falar com você. Não sou apenas um fã do Harem Scarem, mas um fã de melodic rock antes de tudo. E seu nome sempre estará ligado à esse estilo e citado entre os melhores. Eu lhe desejo todo o sucesso e espero ouvir cada vez mais material seu. As portas da AORWatchTower estão sempre abertas à você…
Harry Hess: Muito obrigado, Juliano. E deixo aqui um grande abraço aos fãs por se manterem por perto há tanto tempo, sempre apoiando meu trabalho.
10 comentários:
I wish Harry to see here the intervew, and i hope too him to read that!! Harry! you create a particular sound with HS! Sound that then many other try to do!
Juliano! A entrevista é maravilhosa! Fiquei surpresso com um disco que desconhecia: "Rubber - Ultrafeel" não sei por que "Ultrafeel" se me faz familiar! Mas juro que não sabia que existia um segundo disco de Rubber!
Vc pulou tres discos da carreira de HS, o que dois acho de menos importância, mas depois do "Weight Of The world" e antes do overload teve o mais melodico disco da nova era: "Higher". "Sentimental Blvard" pertenece ao segundo disco não ao o primeiro. rss Desculpa ser chato, mas fã e fã, hahaha!
Esta obvio que nos os fãs o que mais gostamos de Harry Hess post Harem Scarem foi o que ele fez com Voices of Rock y Shining Line! São trabalhos espectaculares! Era o que queriamos ouvir dele. Não podia se deixar passar por alto, mas parece que para ele foi um simples: "fui contratado e só" rssss. Eu acredito que HS criou numa decada complicada um som particular, como as grandes bandas fizeram. HS tem som de HS. E depois surgiram bandas como Emerald Rain, Fiore, etc etc, que tentaram fazer um som similar. Algumas bandas até produzidas pelos proprios integrantes de HS. Mas isso é o que faz HS de uma grande banda! Conseguiram isso entre o segundo e terceiro disco. Os melhores a meu parecer! Acredito que depois disso não tinham mais o que inventar. Mas grandes músicos são assim. Por mim que continuem fazendo o mesmo de sempre que é fantástico!, hehe. mas entendo o aborrecimento deles. Tomara algum dia eles possam voltar se juntar. Para fazer mais do mesmo, o que for! E no possivel dar uma passadinha por aqui por Brasil! Long live to Harem Scarem, long live to Harry Hess! E Juba! parabens!!! O blog esta a cada dia melhor! FANTASTICA ENTREVISTA!!!
Detalhe! Enquanto lia a entrevista ia colocando o som do que falavam, hehe
Sebas
Sobre "Sentimental Blvd." você tem razão! Misturei as bolas ali :)
Mas sobre os álbuns, eu não pulei nenhum deles. Na verdade, não tive a intenção de cobrir cada álbum do Harem Scarem porque a entrevista ficaria gigantesca. Procurei focar aqueles que marcaram mudanças na banda e, claro, a trinca inicial que é arrasadora.
Fico feliz que você tenha gostado da entrevista, Sebas. Não foi fácil conseguir, mas valeu a pena.
Rock on...
Verdade! Eu imaginei que não daria para falar de album em album. Eu falei errado quando usei a palavra "pulou" porque se entende distinto. Na verdade não foi uma critica, longe disso, foi mais um gosto pessoal referido ao Higher ;)
Parabens Juba, a entrevista é sensasional!!!
Agree.
A really in-depth interviú
Great job Juba!
Thanks for the feedback, Camel.
It means a lot since the readers are the mais reason why I do this.
Rock on...
Firstly I congratulate the wikipeadia of this blog on an amazing detailed and in-depth interview. Very intensive indeed.
It is always enjoyable reading about other artists that I'm not familiar with, especially coming from a different background musically,(as you already know), but this one interview attracted my attention and I must say it is in the top ten list of the interviews given this year.
I take the opportunity to express how fascinating it is to have an insight and learn the history and background from all AOR artists all over the world, and honestly Juliano, you do an excellent job with these interviews, and as well maintaining and updating material for the blog.
I will also take the opportunity to listen to Harry's other material, especially the ballads hehehehehehe
Juba San rocks!!!!
Thanks for the kind words, Adriana.
Just like I said to Camel, you people are the reason why I do what I do here.
So it means a lot when I get such positive feedback from the people the blog aims at.
Rock on...
I may not be a diehard fan of the AOR/Rock scene, but I always and honestly believe in what you do.
Entrevista matadora JUBA!!!
Também virei um fã instantâneo do Harem Scarem quando travei contato com o álbum Human Nature. Daí fui conferir a opinião do pessoal do Valhalla sobre a banda e vi o potencial dos caras. Conhecer mais profundamente a voz do Harem foi muito bom. Parabéns pelo belo trabalho.
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