O australiano Rick Springfield está de volta ao cenário rocker com "Songs For The End Of The World" (foto), álbum lançado em quatro versões diferentes, cada uma com arte e bonus tracks diferentes em cada uma delas. Uma tremenda sacanagem para com os fãs, na minha opinião de fã.
Pessoalmente, eu não sabia exatamente o que esperar desse novo trabalho: ou a continuidade do approach melódico mais contemporâneo ou, quem sabe, uma improvável volta ao AOR mais melódico que ele tão bam sabia fazer.
Pois aqui, temos um pouco de ambos!!!
Temos rockers totalmente radio friendly, com aquelas melodias que ficam na cabeça pelo resto do dia. Exemplos disso são as excelentes "Our Ship's Sinking", "I Hate Myself" (que soa como uma versão anabolizada da clássica "Jessie's Girl"), "A Sign Of Life" (cujo arranjo é maravilhoso), a pop-oriented "Joshua", a poderosa "Love Screws Me Up" e a pesada "Depravity".
Também temos mid-pacers excelentes em "You & Me", "Gabriel", a envolvente bonus track "Let Me In" e a despretenciosa bonus track "Her Body Makes Vows".
Essa edição é chamada de "tarot version" (vendida exclusivamente na rede Best Buy) e ainda conta com "Jet" e "Lust" como bonus tracks. Ambas bacanas, mas nada que mereça destaque, na minha opinião.
Em resumo, "Songs For The End Of The World" foi uma excelente surpresa. Desde o excelente e irretocável "Karma" não me impressiono positivamente com um álbum de Rick Springifled. A medida entre a sonoridade mais contemporânea que ele vem usando desde 1999 está bem mais equilibrada com os aspectos melódicos - principalmente - daquele AOR que eu tanto curto de seus trabalhos da década de 80.
E não falo de saudosismo, mas apenas de uma distribuição de elementos mais equivalente, que acabou resultando em um ótimo álbum.
"Songs For The End Of The World" foi lançado ontem no mercado norte-americano e chegará às lojas européias no dia 02 de Novembro.
Recomendo sem medo...
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