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Álbuns clássicos deve ser ouvidos em equipamento clássico |
Se buscarmos em qualquer
dicionário a definição do adjetivo clássico,
encontraremos algo assim: "Considerado
como um modelo do gênero: obra que se tornou clássica; Autor ou obra que
pode servir de modelo, cujo valor é universalmente reconhecido".
Pois bem, a partir de
agora me permitam divagar sobre o assunto.
Quanto álbuns gostamos ou
temos em nossa coleção que são, de fato, clássicos? Quantos álbuns temos ou
conhecemos, com muita qualidade, mas que não se enquadram nessa categoria? E
pior, quantos álbuns consideramos horríveis, mas que são constantemente
apontados como clássicos?
Certamente, podemos citar
alguns nomes para responder cara uma das perguntas feitas acima. Entretanto, um
detalhe se faz necessário para que possamos falar a respeito: o bom senso.
Para apontarmos um álbum
como clássico, devemos ter conhecimento de que, realmente, tal trabalho pode
ser citado como tal. O ponto alto da carreira de uma banda ou artista, aquele
trabalho que influenciou dezenas de outros álbuns ou mesmo o álbum que
permanece atemporal são exemplos disso.
Mas não é tarefa fácil
reconhecer que aquele trabalho que tanto gostamos não passa de um simples
álbum, apenas mais um entre tantos outros lançados em um determinado período.O
aspecto fã costuma se manifestar nesse momento, e é aí que as bobagens começam
a aparecer.
Em primeiro lugar, existe
algum tipo de problema em curtir álbuns e/ou artistas que não se enquadrem na
categoria de clássicos? De maneira alguma. Inclusive, deve ser de uma chatice
ímpar se enfurnar apenas nos álbuns de valor incontestável, já que muita coisa
bacana corre ao lado deles sem nunca ter sido reconhecido como tal.
Em segundo lugar, o fato
de gostarmos de determinado álbum não o torna um clássico, no máximo um álbum
você pode recomendar, como faço aqui na AORWatchTower todas as semanas.
Mas é muito imprescindível
reconhecer o valor de trabalhos que não nos agradam, não importa o motivo.Ignorar
trabalhos relevantes pelo simples fato que não gostar do mesmos não é apenas infantilidade,
é burrice.
E não há argumentos
suficientes que escondam a relevância do que quer que seja. Por isso,
nibelungas e nibelungos, curtam seus álbums e artistas, mas com uma saudável e
cavalar dose de bom senso.
Nem todos gostam das
mesmas bandas/artistas, e saber respeitar opiniões é ponto pacífico para que
qualquer discussão gere bons resultados.
Afinal de contas, nem tudo o que você curte é super recomendado. Quer você queira, quer não...
Afinal de contas, nem tudo o que você curte é super recomendado. Quer você queira, quer não...
2 comentários:
Texto excelente e providencial.
Concordo!
Excelente. gostaria de destacar essa parte: "cujo valor é universalmente reconhecido".
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