Em recente entrevista concedida ao pessoal da Classic Rock, os integrantes do Def Leppard foram questionados sobre seus álbuns preferidos em sua própria discografia.
E o resultado é menos previsível do que se poderia imaginar.
Joe Elliott: "Uau! Quem é seu filho preferido? Essa é uma pergunta difícil! Eu tenho muito amor por 'Yeah!', nosso álbum de covers, porque aquelas canções são as da minha infância reunidas em um disco, e eu acho que no Def Leppard provamos - se não à ninguém, pelo menos à nós mesmos - que ainda podemos escrever boas canções e nos divertirmos criando músicas novas. Mas a lógica dita que, obviamente, 'Hysteria' é o álbum mais importante que já fizemos. Ele captura um momento que parece durar para sempre... e que dure ainda mais!"
Phil Collen: "'Hysteria'. Nós mudamos, de verdade, a maneira como a música soava no rádio. Mutt preencheu o espaço entre pop e rock. 'Pyromania' foi parecido com aquilo, mas com 'Hysteria' o efeito foi mais abrangente. E Mutt realmente merece o crédito. Ele nos levou além do limite dizendo: 'Isto é como a média. Mas nós precisamos ser excelentes. Havia um certo pioneirismo naquilo tudo. Você sabe, algo como os Stones, que eram uma banda de blues e, de repente, a banda que tocava 'Little Red Rooster' estava tocando 'You Can't Always Get What Yoy Want'. Eles embarcaram em algo totalmente diferente. Eu acredito que foi isso que aconteceu conosco. E isso mudou a maneira com que muita gente encarava o rock."
Rick Allen: "Minha opinião muda. Mas o que parece ser nosso álbum menos popular é o meu preferido, 'Slang', de 1996. Nós estávamos nos recuperando do estrago de toda a cena de Seattle e aquele álbum foi uma grande oportunidade para voltarmos ao básico. Não era tão polido e possivelmente soaríamos daquela maneira se não tivéssemos conhecido Mutt Lange."
Def Leppard, circa 2018: Allen, Collen, Elliott, Campbell e Savage |
Rick Savage: "Eu amei 'Pyromania' e como ele alinhou a banda, mas eu tenho que escolher 'Hysteria'. A qualidade e profundidade das canções... Quando você ouve qualquer uma daquelas canções no rádio, mesmo depois de tanto tempo, elas não soam datadas para um álbum de 1987."
Vivian Campbell: "Desde a minha época na banda eu acho que 'Songs From The Sparkle Lounge' foi o mais confortável para mim, porque foi muito fácil fazê-lo. Nós não o intelectualizamos. Frequentemente há um conceito que surge antes da música, você sabe, uma discussão sobre o tipo de álbum que queremos fazer. Mas com aquele álbum não nos preocupamos com isso. Minha teoria é que ele veio na linha do álbum de covers 'Yeah!', que era como pintar um desenho já pronto. E também me parece que havia a mesma ética e processo de pensamento a respeito."
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