O excelente Jeff Pilson, circa 2017 |
O Foreigner vem fazendo uma tour muito interessante, onde reúne integrantes da formação original com outros do lineup clássico e também com os integrantes atuais.
Dois desses shows, inclusive, foram filmados quando a banda se apresentou em Mount Pleasant - em Michigan - em Outubro passado.
Pois bem, o veterano baixista Jeff Pilson integra o presente lineup do Foreigner, mas também fez parte da formação clássica do Dokken, entre 1984 e 2000, gravando alguns do melhores álbuns da banda com a qual se reuniu temporariamente em 2016 para uma série de shows no Japão.
Assim sendo, em recente entrevista, Pilson foi perguntado sobre a possibilidade de uma reunião como a do Foreigner acontecer com o Dokken. Pilson foi categórico: "Eu nunca pensei em uma reunião com a formação original e a clássica do Dokken. Eu não sei porquê, mas isso não me parece viável".
Pilson explicou sua posição: "Se o Dokken fosse se reunir, acredito que seria confuso ter todos no palco ao mesmo tempo. Com o Foreigner nós nos mantemos como sendo 'o novo' Foreigner, então trazer os integrantes anteriores não é uma marginalização. É uma melhoria. Mas não sei se isso funcionaria da mesma maneira com o Dokken. Com o Dokken envolveria mais o fator 'personalidades' do que com o Foreigner, cua reunião é centrada na música. A reunião do Dokken - em 2016 - foi sobre música, mas as personalidades vieram junto e, talvez por isso, haja demanda para ver a banda reunida".
O baixista encerrou dizendo: "Assim sendo, eu certamente não descarto a possibilidade de que, no futuro, o Dokken possa se reunir para mais shows. Talvez façamos um show onde Don sobe ao palco com a sua versão do Dokken e aí subimos ao palco também. Já fizemos isso antes. Eu posso ver isso acontecendo, mas uma reunião propriamente dita do Dokken não é impossível, mas muito difícil por conta dos calendários de todos. Meu calendário com o Foreigner é bastante proibitivo e isso me impossibilitaria fazer uma tour completa. Eu adoraria se o Dokken gravasse um novo álbum mas o tempo é um grande inimigo. Não é impossível, já fa;amos sobre isso. Nos damos bem e não está fora das possibilidades. Se alguém criasse um dia com 40 horas, estaria tudo resolvido".
A recente tour japonesa mostrou, de maneira inequívoca, que a expressão "pagando bem, que mal tem?" faz todo sentido nesses casos.
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