“Não ganhamos mais dinheiro vendendo álbuns. Poucas pessoas conseguem. Ainda amamos o que fazemos e continuamos a fazê-lo, mas o fazemos de forma distinta. O dinheiro vem de outros lugares. Não é apenas a competitividade, você tem que pensar em outras formas de se ganhar dinheiro. Lembro-me que em 1999 estive em um torneio de golfe com celebridades, e o meu time contava com Doc McGhee, que é um empresário bem conhecido no meio musical. E Doc é um cara bem esperto, e eu lhe perguntei: ‘Doc, o que está acontecendo com a indústria fonográfica?’. Ele estava com um charuto, baforando, e disse com um jeito bem fraternal: ‘bem, garoto, está mudando’. Eu respondi: ‘é, eu concordo, as vendas estão caindo drasticamente, há muito desse negócio do download rolando, o que a indústria vai fazer para impedir isso?'
E ele me disse o seguinte: ‘A indústria não está fazendo nada. A coisa toda está indo para o banheiro. Vamos ter que achar outros modos para fazer isso tudo voltar a funcionar. Acabei de ler um livro que você deveria ler também, ‘Quem mexeu no meu queijo?’. Você não pode ficar em um único lugar e viver disso para sempre. Não funciona assim. Você tem que ir onde a comida está. Você tem que ir onde o dinheiro está. Você tem que estar onde os suprimentos estão. Na verdade esse é um ótimo conselho, e eu o agradeço por isso. Isso definitivamente me fez olhar para o que fazemos e tentar modificá-lo. E aqui estamos. Estamos indo muito bem, considerando o atual estado da economia e da nossa indústria”.
O artigo é extenso e aborda outros assuntos. Você pode ler na íntegra - em inglês, lógico - visitando o endereço http://www.goldminemag.com/
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