Conheci o amigo Jon Sunna há cerca de dois anos, quando eu ainda comandava o falecido AORShrine. Lembro quando ele me contou sobre sua banda e me mandou algumas canções. E agora a banda atrai a atenção de gravadoras européias com seu destruidor álbum “Do You Remember?”, uma coleção de excelentes canções que certamente agradarão aos apreciadores dos bons sons. Em um ano onde bandas brasileiras estão fazendo bonito no cenário internacional, o Winner não foge à regra e abre seu espaço com muita, mas muita qualidade. Isto posto, é com muito prazer que lhes trago uma entrevista exclusiva para a AORWatchTower com Jon Sunna, o vocalista/guitarrista do Winner (foto).
Começamos com o básico: como e quando a banda foi formada?
Jon Sunna: Eu e o Giovanni iniciamos um projeto em 2002. Eu tinha umas idéias e ele também, então juntamos tudo e gravamos um CD demo com 4 canções. Em todas as músicas usamos samplers. Foi tudo meio que de brincadeira, mas com pretensão de que a coisa poderia andar, ir mais longe. A música “Dreamer” tocou muito e teve uma aceitação surpreendente. Tocou em algumas rádios no Brasil e no exterior. De lá prá cá, trabalhamos novas composições em ensaios e dali surgiram novas músicas e, consequentemente, esse novo CD.
O álbum é extremamente coeso, mesmo apresentando variações dentro da proposta AOR. Quais são as influências que predominam na banda?
Jon Sunna: Olha, as influências variam. Como vocalista eu aprecio muito o trabalho de cantores como Michael Kiske, Peter Cetera, Bruce Dickinson, etc... . O Giovanni curte muitos guitarristas, como Steve Vai, Malmsten, Satriani, etc... . Com relação a banda, temos em comum as influências de bandas como Harem Scarem, Fair Warning, Bon Jovi, Journey, Chicago, Def Leppard, etc... . Helloween, Iron Maiden, É O Tchan, Calcinha Preta com freiada de bicicleta e etc...(risos)
O AOR europeu me parece bastante evidente no trabalho de vocês, mas "Gimme Your Hands" me chamou a atenção porque tem um som mais pesado nos versos (especialmente a dupla guitarra/bateria) e alterna com as bridges e refrão tipicamente AOR. De onde surgiu a idéia de arriscar a mistura entre dois estilos aparentemente opostos?
Jon Sunna: Então, ouvimos muita coisa durante o dia. Posso começar o dia ouvindo metal melódico e terminar ouvindo Chicago. As guitarras vieram das inspirações nervosas do Giovanni no dia-a-dia. E aí eu chego com toda a minha paciência do mundo, tranqüilidade, sossego e aplico nas guitarrinhas dele. Mais insulina (risos)...Daí fica uma mistura de peso com um adoçante(risos). Aliás, é sempre assim, quando vejo que ta metal demais eu ouço umas coisas mais leves e dessa mistura sai uma música assim.
Começamos com o básico: como e quando a banda foi formada?
Jon Sunna: Eu e o Giovanni iniciamos um projeto em 2002. Eu tinha umas idéias e ele também, então juntamos tudo e gravamos um CD demo com 4 canções. Em todas as músicas usamos samplers. Foi tudo meio que de brincadeira, mas com pretensão de que a coisa poderia andar, ir mais longe. A música “Dreamer” tocou muito e teve uma aceitação surpreendente. Tocou em algumas rádios no Brasil e no exterior. De lá prá cá, trabalhamos novas composições em ensaios e dali surgiram novas músicas e, consequentemente, esse novo CD.
O álbum é extremamente coeso, mesmo apresentando variações dentro da proposta AOR. Quais são as influências que predominam na banda?
Jon Sunna: Olha, as influências variam. Como vocalista eu aprecio muito o trabalho de cantores como Michael Kiske, Peter Cetera, Bruce Dickinson, etc... . O Giovanni curte muitos guitarristas, como Steve Vai, Malmsten, Satriani, etc... . Com relação a banda, temos em comum as influências de bandas como Harem Scarem, Fair Warning, Bon Jovi, Journey, Chicago, Def Leppard, etc... . Helloween, Iron Maiden, É O Tchan, Calcinha Preta com freiada de bicicleta e etc...(risos)
O AOR europeu me parece bastante evidente no trabalho de vocês, mas "Gimme Your Hands" me chamou a atenção porque tem um som mais pesado nos versos (especialmente a dupla guitarra/bateria) e alterna com as bridges e refrão tipicamente AOR. De onde surgiu a idéia de arriscar a mistura entre dois estilos aparentemente opostos?
Jon Sunna: Então, ouvimos muita coisa durante o dia. Posso começar o dia ouvindo metal melódico e terminar ouvindo Chicago. As guitarras vieram das inspirações nervosas do Giovanni no dia-a-dia. E aí eu chego com toda a minha paciência do mundo, tranqüilidade, sossego e aplico nas guitarrinhas dele. Mais insulina (risos)...Daí fica uma mistura de peso com um adoçante(risos). Aliás, é sempre assim, quando vejo que ta metal demais eu ouço umas coisas mais leves e dessa mistura sai uma música assim.
Lembro que há cerca de dois anos você me mandou algumas canções que o Winner havia gravado. Quais delas sobreviveram?
Jon Sunna: A gente pretende tocar todas nos shows, apesar de serem mais velhas que o rascunho da Bíblia. Temos consciência de que são ótimas. Por exemplo, “Dreamer” é uma música que, se deixarmos de tocar, as menininhas com certeza não comparecerão aos shows do Winner (risos)
Nada como o apelo feminino...a banda já tem um público fiel?
Jon Sunna: Cara, quando lancei no radio, fui a um churrasco...tinha muita mulher lá...fui obrigado a toca-la com um violaozinho as meninas cantam o refrao na boa... mas nao tem nada de publico não...é mais uma zuação porque muitas meninas gostam do som.
E a tríade sexo, drogas e rock’n roll?
Jon Sunna: drogas pra que,a vida é tao dificil sem elas.
Tá certo. De drogas já chega o que a televisão e rádios jogam na gente
Jon Sunna: Verdade. Prá que aumentar? (Risos)
De todas as canções do álbum, "Do You Remember?" me ganhou logo na introdução, lindíssima por sinal. Um AOR direto e bastante melódico. Me agradou muito a linha de guitarra e teclados. Da mesma maneira, "Dreamer" é um mid-pacer bastante eficiente. Com material tão bem composto surge a pergunta: quem escreve as canções? É um trabalho de colaboração da banda ou alguém assume a responsabilidade?
Jon Sunna: Olha, primeiramente obrigado pelos elogios. “Do You Remember?” é uma música linda. Quando compus, a idéia era uma música bem diferente, mais balada, na linha do Chicago, feita prá cantar um pro outro, tipo olhando nos olhos (eu tava numa fase muito sensível...) (risos). Eu cantava com um inglês marciano, mas sabia o que queria passar com a música. O Carlinhos me ajudou com a letra e, como sempre, veio o intruso do Giovanni com as guitarrinhas nervosas e brigou com a música (risos). Acabou ficando legal do jeito que está: peso e sensibilidade somadas à voz da ótima cantora Erika Otoni (vocalista amiga da banda que gravou o dueto,e dona de uma belíssima voz), mas eu ainda pretendo regravá-la com a versão original só prá tocar nas novelas (risos).
Jon Sunna: Verdade. Prá que aumentar? (Risos)
De todas as canções do álbum, "Do You Remember?" me ganhou logo na introdução, lindíssima por sinal. Um AOR direto e bastante melódico. Me agradou muito a linha de guitarra e teclados. Da mesma maneira, "Dreamer" é um mid-pacer bastante eficiente. Com material tão bem composto surge a pergunta: quem escreve as canções? É um trabalho de colaboração da banda ou alguém assume a responsabilidade?
Jon Sunna: Olha, primeiramente obrigado pelos elogios. “Do You Remember?” é uma música linda. Quando compus, a idéia era uma música bem diferente, mais balada, na linha do Chicago, feita prá cantar um pro outro, tipo olhando nos olhos (eu tava numa fase muito sensível...) (risos). Eu cantava com um inglês marciano, mas sabia o que queria passar com a música. O Carlinhos me ajudou com a letra e, como sempre, veio o intruso do Giovanni com as guitarrinhas nervosas e brigou com a música (risos). Acabou ficando legal do jeito que está: peso e sensibilidade somadas à voz da ótima cantora Erika Otoni (vocalista amiga da banda que gravou o dueto,e dona de uma belíssima voz), mas eu ainda pretendo regravá-la com a versão original só prá tocar nas novelas (risos).
Existe uma onda de bandas brasileiras chamando a atenção do mercado europeu, como o Highest Dream. Como músico dedicado ao estilo, você acredita em uma abertura de mercado para outras bandas/artistas do mesmo segmento aqui no Brasil?
Jon Sunna: Boa pergunta essa! Eu acho o som do Highest Dream do caramba!! O amigo Léo (Léo Mendes, mentor do projeto) é muito talentoso. Teclados bem encaixados, ótimos músicos, excelentes melodias. Estamos lançando nosso trabalho praticamente junto ao dos meninos do Highest Dream. Estamos no mesmo avião...opa!!! (Risos). Surgem notícias boas prá eles e prá nós. Também, na minha opinião, que eu lembre agora, a única banda de expressão no exterior foi o Dr. Sin mesmo assim com um estilo mais hard do que o som do Winner e do Highest Dream. Então, como em pouco tempo apareceram duas boas promessas, com certeza virão mais por aí, como o Pleasure Maker e outras mais. Com certeza, se conseguirmos voar mais alto, levaremos muitas outras bandas conosco também.
Ontem você me revelou que já a gravadora AOR FM entrou em contato com você. O selo é responsável por álbuns de gente como o Roulette, Charlemagne e Stateline. É o sonho de toda banda/artista ter um contrato, mas a situação de vocês tem um brilho a mais - na minha opinião - já que o mercado internacional está cheio de bandas, e vocês se destacaram no meio da multidão. Diante disso, quais as perspectivas para a banda a curto prazo?
Jon Sunna: Cara, estamos analisando tudo com muito cuidado e paciência. Estamos aguardando contato definitivo de algumas gravadoras. Algumas entraram em contato conosco, assim como zines, blogs, sites do mundo todo. Mas, com certeza, o que vier será bem avaliado e vamos abraçar e botar a coisa prá render. Como você mesmo disse, preciso abrir a conta bancária (risos). Mas se Deus quiser, isso é só o começo. Winner vencerá !! (risos)
Falando em gravação, mesmo sendo um trabalho independente, a qualidade está acima da média. Onde vocês gravaram as canções?
Jon Sunna: Gravamos no home Studio do Tikim. É um amigo, irmão, sócio, pai, produtor, além de músico muito competente. Usamos uma placa Delta 1010 e o programa Sonar. Muitos se surpreenderam com a qualidade, na verdade, eu também!! (risos). Os equipamentos eram simples na época que gravamos, mas o profissional que estava conosco, no caso, o Tikim, fez a diferença. Se dedicou de corpo e alma às gravações como um membro do Winner, e devemos muito à ele. Se algum dia o Winner vencer, daremos uma espada e um escudo prá ele lutar conosco (risos).
Jon, valeu mesmo pelo tempo e desejo toda sorte do mundo prá vocês. Fico feliz por ver o AOR/Melodic Rock renascer na Terra Brazilis e tenho certeza de que ainda ouviremos falar muito do Winner. Rock on...
Jon Sunna: Obrigado amigo...agradeço também.
2 comentários:
WOW!!!! what a brillant interview held by Juba San. I am going to comment again once I have listened to the album.
Excellent interview my friend.
I am very happy for Sunna & the band.
Hope they can make it...
Cheers!
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