Fiona Flanagan já era figurinha carimbada na MTV e nas rádios norte-americanas quando, em 1992, lançou “Squeeze”, um belíssimo álbum que chegou ao mercado na hora mais imprópria possível, ou seja, quando o nefasto e nojento movimento grunge começava a se consolidar. Mesmo assim o álbum deixou sua marca no universo dos bons sons e permanece até hoje como um dos melhores álbuns de AOR da década de 90. Contando com grandes músicos e gente de calibre assinando as canções – como Diane Warren, Curt Cuomo, Robin Zander, Rick Nielsen, Marc Tanner e Jani Lane, entre outros - o resultado só poderia ser altamente positivo.
O álbum abre com “Kiss The Boys Goodbye”, um rocker tradicional e com linha melódica bem bacana, especialmente no refrão. Mas essa canção não te prepara para a monstruosa “Ain't That Just Like Love?”, um AOR arrasador que já impõe respeito logo na introdução da guitarra, evolui numa melodia envolvente e que explode num refrão mais que contagiante. Pessoalmente, considero essa a melhor canção do álbum sem medo de errar. E “Treat Me Right” mantém o bom nível do álbum com um refrão que me lembra muito os melhores álbuns do Heart. Bela canção, com melodia simples e eficiente, como manda o livro dos bons sons.
E chega “All Over Now”, balada interessante e que chega em bom momento, mas não é nenhuma maravilha e passa batida, sem muito brilho, apesar do refrão bem bacana. Prefiro o clima de festa que “The Best Is Yet To Come” traz com seus backing vocals em primeiro plano e guitarras melódicas, em outro bom momento do álbum. Com approach mais hard, “Squeeze” não parece se encaixar no contexo do álbum e, apesar de ser uma boa canção, soa deslocada entre o resto do material. Uma pena...
Retomando o clima AOR temos “Don't Come Cryin'”, outro destaque do álbum e que tem a assinatura da grande Diane Warren. Gosto muito do baixo pulsante que carrega a melodia toda, tendo teclados em primeiro plano acompanhando e guitarras surgindo precisamente nas poucas brechas que a melodia abre. Os backing vocals são um caso a parte – excelentes – e o conjunto todo funciona perfeitamente. Uma pancada que merece ser ouvida sem a menor moderação!!! Na sequência surge “Nobody Dies Of A Broken Heart”, uma legítima balada AOR com melodia crescente e refrão marcante, com as guitarras dominando a cena, em outro grande momento do álbum. Outra balada interessante é “Mystery Of Love” – composta por Rick Nielsen, Robin Zander e Marc Tanner – e que, não por coincidência, lembra bastante o som do Cheap Trick. Canção bacana, desce fácil e deve agradar em cheio, assim como a ótima “Life On The Moon”, que carrega a assinatura de Jani Lane. Um tradicional radio-friendly AOR com guitarras bem cortadas e melodia até previsível, mas muito bacana. Uma excelente maneira de fechar o álbum e uma grata surpresa no final do trabalho.
Esse foi o último álbum que Fiona lançou, encerrando sua curta carreira em grande estilo. Eu considero esse como o melhor de seus quatro álbuns, já que é evidente – prá quem conhece os álbuns anteriores – a maturidade e o approach dado às canções. A banda funciona perfeitamente e a escolha das canções foi decisiva. Enfim, um grande álbum que chega mais que recomendado às nibelungas e nibelungos.
FIONA – Squeeze
Released in 1992 through Geffen Records
Cat. # GEFD 24429
Tracklist
01. Kiss The Boys Goodbye
02. Ain't That Just Like Love?
03. Treat Me Right
04. All Over Now
05. The Best Is Yet To Come
06. Squeeze
07. Don't Come Cryin'
08. Nobody Dies Of A Broken Heart
09. Mystery Of Love
10. Life On The Moon
Musicians
Fiona Flanagan - vocals
Laura McDonald - bass, vocals
Dave Marshall - guitars, vocals
Jimmy DeGrasso - drums, percussion, vocals
Guest Musicians
Scott Douglas MacLachlan - backing vocals
Kim Bullard – keyboards
Craig Stull – steel guitar
Tommy Girvin – guitar
O álbum abre com “Kiss The Boys Goodbye”, um rocker tradicional e com linha melódica bem bacana, especialmente no refrão. Mas essa canção não te prepara para a monstruosa “Ain't That Just Like Love?”, um AOR arrasador que já impõe respeito logo na introdução da guitarra, evolui numa melodia envolvente e que explode num refrão mais que contagiante. Pessoalmente, considero essa a melhor canção do álbum sem medo de errar. E “Treat Me Right” mantém o bom nível do álbum com um refrão que me lembra muito os melhores álbuns do Heart. Bela canção, com melodia simples e eficiente, como manda o livro dos bons sons.
E chega “All Over Now”, balada interessante e que chega em bom momento, mas não é nenhuma maravilha e passa batida, sem muito brilho, apesar do refrão bem bacana. Prefiro o clima de festa que “The Best Is Yet To Come” traz com seus backing vocals em primeiro plano e guitarras melódicas, em outro bom momento do álbum. Com approach mais hard, “Squeeze” não parece se encaixar no contexo do álbum e, apesar de ser uma boa canção, soa deslocada entre o resto do material. Uma pena...
Retomando o clima AOR temos “Don't Come Cryin'”, outro destaque do álbum e que tem a assinatura da grande Diane Warren. Gosto muito do baixo pulsante que carrega a melodia toda, tendo teclados em primeiro plano acompanhando e guitarras surgindo precisamente nas poucas brechas que a melodia abre. Os backing vocals são um caso a parte – excelentes – e o conjunto todo funciona perfeitamente. Uma pancada que merece ser ouvida sem a menor moderação!!! Na sequência surge “Nobody Dies Of A Broken Heart”, uma legítima balada AOR com melodia crescente e refrão marcante, com as guitarras dominando a cena, em outro grande momento do álbum. Outra balada interessante é “Mystery Of Love” – composta por Rick Nielsen, Robin Zander e Marc Tanner – e que, não por coincidência, lembra bastante o som do Cheap Trick. Canção bacana, desce fácil e deve agradar em cheio, assim como a ótima “Life On The Moon”, que carrega a assinatura de Jani Lane. Um tradicional radio-friendly AOR com guitarras bem cortadas e melodia até previsível, mas muito bacana. Uma excelente maneira de fechar o álbum e uma grata surpresa no final do trabalho.
Esse foi o último álbum que Fiona lançou, encerrando sua curta carreira em grande estilo. Eu considero esse como o melhor de seus quatro álbuns, já que é evidente – prá quem conhece os álbuns anteriores – a maturidade e o approach dado às canções. A banda funciona perfeitamente e a escolha das canções foi decisiva. Enfim, um grande álbum que chega mais que recomendado às nibelungas e nibelungos.
FIONA – Squeeze
Released in 1992 through Geffen Records
Cat. # GEFD 24429
Tracklist
01. Kiss The Boys Goodbye
02. Ain't That Just Like Love?
03. Treat Me Right
04. All Over Now
05. The Best Is Yet To Come
06. Squeeze
07. Don't Come Cryin'
08. Nobody Dies Of A Broken Heart
09. Mystery Of Love
10. Life On The Moon
Musicians
Fiona Flanagan - vocals
Laura McDonald - bass, vocals
Dave Marshall - guitars, vocals
Jimmy DeGrasso - drums, percussion, vocals
Guest Musicians
Scott Douglas MacLachlan - backing vocals
Kim Bullard – keyboards
Craig Stull – steel guitar
Tommy Girvin – guitar
Um comentário:
The only album I have from Fiona is "Beyond the Pale", which is a great album.
I never heard of this album but I am sure its worth checking out.
Thanks Juba
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