terça-feira, 23 de outubro de 2018

GEDDY LEE E O ESTADO ATUAL DO RUSH

Rush no Los Angeles Forum, em Agosto de 2015,
durante aquela que seria sua última apresentação
Nem o mais otimista fã do Rush espera que a banda se engaje em nova atividade e foi exatamente isso que Geddy Lee confirmou em recente entrevista concedida a Rolling Stone.

"Não posso lhe dizer que há outra possibilidade que não seja zero de embarcarmos em uma tour novamente", disse o vocalista/baixista/tecladista, quando questionado sobre a situação atual da banda.

Lee continuou: "Somos muito próximos e conversamos o tempo todo, mas não falamos sobre trabalho. Somos amigos e falamos sobre a vida como amigos. Lamento não poder lhe dizer mais que isso. Eu diria que não há nenhuma chance de o Rush fazer uma tour com Alex, Neil e Geddy. Mas você veria um ou dois de nós? Ou nós três? É possível".

Vale lembrar que, em 2016, Alex Lifeson e o próprio Geddy Lee confirmaram que a banda jamais faria shows a menos que Neil Peart se apresentasse com eles. "Não fazemos essa coisa de chamar um novo integrante e cairmos na estrada. O Rush nunca foi assim. Nós jamais faríamos uma coisa dessas", disse Lifeson.

Lee acrescentou: "Nós sempre dissemos que, a menos que os três estejam presentes, não faremos nada. Houveram, ao longo dos anos, decisões tomadas em que os três não tiveram a mesma opinião e nada aconteceu. Não foi nada profundo como o fim da nossa vida na estrada, mas chegou perto. então um dos caras não quer mais fazer aquela coisa que eu amo fazer. Machuca, mas não há nada que eu possa fazer a respeito e isso é parte do nosso acordo".

Geddy Lee ainda disse que existe a possibilidade de trabalhar em outro álbum solo: "Eu penso nisso e, uma vez que a poeira assente, eu provavelmente vou me entediar e acabar em um estúdio para tentar reviver minha própria vida, e se algo de natureza positiva acontecer, eu a levarei a outro nível. Mas qualquer coisa além disso é especulação".

Perguntado se tem trabalhado em alguma ideia ao longo dos anos, Lee respondeu: "Eu tenho trechos e partes, mas nada acabado, propriamente dito. Se eu pego o baixo, eu começo a tocar algo que, cedo ou tarde, se transforma em um riff ou coisa parecida. E para minha paz de espírito, eu guardo em algum lugar. E provavelmente acabo voltando àquele material, e é ruim, então jogo fora. Mas, ao menos, me faz bem naquele momento (risos)".

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