O sueco Matti Alfonzetti já tinha boa reputação no cenário melodic rock – graças aos bons serviços prestados à Boxer - quando lançou, em 2000, o excelente “Ready”, seu primeiro álbum solo e, devo dizer, o melhor deles até hoje. O álbum contém várias ótimas canções assinadas pelo próprio Alfonzetti, mas também inlcui material de autoria de Jim Peterik, Brett Walker, Andy Hill, Chas Sanford e Michael Morales. Precisa dizer mais alguma coisa? Claro que não...
O álbum começa em alta rotação com “Blowing Up Detroit”, rocker visceral e cheio de energia, mas ao mesmo tempo melódico e muito bem trabalhado, e que se encaixa nos marcantes vocais e Mr. Alfonzetti. Ouça indiferente, se for capaz. Na sequência temos “Better Than Goodbye”, um ótimo radio friendly AOR que lembra muito o trabalho solo de Harry Hess. Com uma levada bem tranquila, essa canção tem guitarras acústicas e elétricas convivendo pacificamente, sem muito contraste. A melodia é muito bem amarrada e por isso tudo, considero essa canção um dos grandes destaques desse álbum. Com um tratamento mais melodic rock temos “I’m Ready”, com a bateria muito bem marcada e linhas de guitarras bastante interessantes. Essa canção não me desceu logo na primeira audição, confesso, mas hoje é uma ds minhas preferidas. Rocker curto e grosso feito coice de porco, essa música certamente agradará aos mais exigentes amantes do melhor melodic rock.
Outra canção mais “acessível” é “Angel”, um mid-pacer muito bacana e cuja melodia cresce nas bridges e gera um refrão tipicamente rocker, onde as guitarras assumem a frente, ao contrário do resto da melodia. Uma bela surpresa, sem dúvida, e tão interessante quanto a bacana “Blue Hero”, outra canção com bateria e baixo bem marcados e guitarras voando por todos os lados. Os vocais são um pouco mais contidos, es pecialmente no refrão que se despe de tudo, com exceção da bateria e uma guitarra acústica. Outro destaque do álbum e mais uma das canções que mais me agradam nesse trabalho. E antes que você recupere seu fôlego, o radio friendly AOR “Out In The Cold” surge com introdução contruída com guitarras acústicas e baixo em primeiro plano, mas o refrão reserva uma explosão sonora surpreendente, e essa alternância entre o refrão e o resto da melodia é o grande segredo dessa canção que, sem dúvida, é um dos grandes destaques do álbum.
Com mais pegada – e muita – a bacana “No Way Out” chega prá mostrar que a banda toda sabe fazer mais que o básico, e que Mr. Alfonzetti tem mais garganta do que parecia até agora. Canção bacana, mas nada que se compare às anteriores. Seguimos com a bacana “Am I Fooling Myself?”, outro radio friendly AOR que fará a alegria dos apreciadores dos bons, certamente. Grande som, bela canção e mais um destaque do álbum, posso afirmar sem medo. E aí chegamos à “Let Me In”, cover de Michael Morales. Não vou dizer que essa versão é melhor que a original; apenas diferente. O arranjo aqui é levemente mais dinâmico e menos pesado, o que talvez agrade à muitos e decepcione outros, especialmente quem conhece a versão original. Pessoalmente, curto ambas, justamente pela diversidade dentro da mesma melodia. Recomendo e aponto essa canção com mais um destaque sem medo de errar. Dê uma olhada aqui e veja a recomendação que fiz do álbum do texano Michael Morales que contém essa canção.
O álbum começa em alta rotação com “Blowing Up Detroit”, rocker visceral e cheio de energia, mas ao mesmo tempo melódico e muito bem trabalhado, e que se encaixa nos marcantes vocais e Mr. Alfonzetti. Ouça indiferente, se for capaz. Na sequência temos “Better Than Goodbye”, um ótimo radio friendly AOR que lembra muito o trabalho solo de Harry Hess. Com uma levada bem tranquila, essa canção tem guitarras acústicas e elétricas convivendo pacificamente, sem muito contraste. A melodia é muito bem amarrada e por isso tudo, considero essa canção um dos grandes destaques desse álbum. Com um tratamento mais melodic rock temos “I’m Ready”, com a bateria muito bem marcada e linhas de guitarras bastante interessantes. Essa canção não me desceu logo na primeira audição, confesso, mas hoje é uma ds minhas preferidas. Rocker curto e grosso feito coice de porco, essa música certamente agradará aos mais exigentes amantes do melhor melodic rock.
Outra canção mais “acessível” é “Angel”, um mid-pacer muito bacana e cuja melodia cresce nas bridges e gera um refrão tipicamente rocker, onde as guitarras assumem a frente, ao contrário do resto da melodia. Uma bela surpresa, sem dúvida, e tão interessante quanto a bacana “Blue Hero”, outra canção com bateria e baixo bem marcados e guitarras voando por todos os lados. Os vocais são um pouco mais contidos, es pecialmente no refrão que se despe de tudo, com exceção da bateria e uma guitarra acústica. Outro destaque do álbum e mais uma das canções que mais me agradam nesse trabalho. E antes que você recupere seu fôlego, o radio friendly AOR “Out In The Cold” surge com introdução contruída com guitarras acústicas e baixo em primeiro plano, mas o refrão reserva uma explosão sonora surpreendente, e essa alternância entre o refrão e o resto da melodia é o grande segredo dessa canção que, sem dúvida, é um dos grandes destaques do álbum.
Com mais pegada – e muita – a bacana “No Way Out” chega prá mostrar que a banda toda sabe fazer mais que o básico, e que Mr. Alfonzetti tem mais garganta do que parecia até agora. Canção bacana, mas nada que se compare às anteriores. Seguimos com a bacana “Am I Fooling Myself?”, outro radio friendly AOR que fará a alegria dos apreciadores dos bons, certamente. Grande som, bela canção e mais um destaque do álbum, posso afirmar sem medo. E aí chegamos à “Let Me In”, cover de Michael Morales. Não vou dizer que essa versão é melhor que a original; apenas diferente. O arranjo aqui é levemente mais dinâmico e menos pesado, o que talvez agrade à muitos e decepcione outros, especialmente quem conhece a versão original. Pessoalmente, curto ambas, justamente pela diversidade dentro da mesma melodia. Recomendo e aponto essa canção com mais um destaque sem medo de errar. Dê uma olhada aqui e veja a recomendação que fiz do álbum do texano Michael Morales que contém essa canção.
Na reta final o álbum traz “Don’t Let Our Love Go Down”, mais um radio friendly melodic rock muito bacana e que mantém a mesma linha de outras canções no álbum dentro desse estilo, ou seja, é tiro certo se você curtiu a anteriores. Já “In The Groove” é um pouco mais pesada, mas igualmente interessante, e cuja base de guitarra é bem bacana. Mas a grande surpresa – na minha opinião – é “Things That Make You Cry”, uma baladaça capaz de fazer jorrar sangue dos olhos da estátua de Nossa Senhora da Bicicletinha, a santa do equilíbrio. Com uma interpretação emocionante, Mr. Alfonzetti canta acompanhado de violão, guitarra e baixo, em uma das canções mais bacanas que ouvi em anos, e que aina hoje dá uma surra vergonhosa em muita coisa que anda por aí. Na minha opinião, essa canção é o grande destaque do álbum. E com o dia dos namoranhos chegando, essa é uma bela recomendação prá pedir desculpas por seja lá o que você andou aprontando.
Em resumo, um excelente álbum e um dos que mais curto na minha coleção. A produção é de primeira e a musicalidade idem. Gosto muito das variações nas interpretações e arranjos dentro de um mesmo estilo que Alfonzetti consegue aqui, tornando o resultado final muito atraente e, por isso tudo, altamente recomendado.
ALFONZETTI – Ready
Released in 2000 through MTM
Cat. #0681-19
Tracklist
01. Blowing Up Detroit
02. Better Than Goodbye
03. I'm Ready
04. Angel
05. Blue Hero
06. Out In The Cold
07. No Way Out
08. Am I Fooling Myself?
09. Let Me In
10. Don't Let Our Love Go Down
11. In The Groove
12. Things That Make You Cry
Musicians
Matti Alfonzetti – vocals, keyboards
Jaime Borge – drums, percussion
Björn “Nalle” Pahlsson – bass, backing vocals
Stefan Bergström – guitars
Göran Emsquist – guitars
Additional Musicians
John Levén – backing vocals
Jonas Östman – backing vocals
Jocke Svalber - keyboards
2 comentários:
I will take the opportunity to listen to the recommended album of the week and will provide my thoughts later.
I have listened to this album and it matches with your description that it is heavily influenced with the heavy guitar sound.
The two tracks that I found pleasing to listen too were "Better than goodbye" and "Am I fooling myself". His vocals are excellent indeed.
An album recommendable for those diehard AOR fans.
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