quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

TRINTA ANOS SEM JOHN LENNON

Há três décadas o mundo foi privado do talento inigualável de John Lennon. No dia 09 de Outubro, ele teria completado 70 anos de idade.

O inglês de Liverpool que formou o The Quarrymen - banda que acabou se transformando nos Beatles - desfrutava do sucesso há alguns anos quando resolveu se mudar para New York, em 1971. Suas duras críticas à guerra do Vietnã fizeram com que o então presidente Richard Nixon tentasse, por inúmeras vezes, deportá-lo dos U.S.A., sem sucesso.

Todos seus grandes álbuns foram gravados quando ele residia na terra do Tio Sam. Clássicos como "Imagine" (de 1971), "Mind Games" (de 1973) e "Double Fantasy" (de 1980) foram, indiscutivelmente, pontos altos em sua carreira.

Depois de cinco anos de ausência do cenário musical - em decorrência do nascimento de Sean Lennon, seu segundo filho - John Lennon lançou o single "(Just Like) Starting Over" em Outubro de 1980, canção que promovia o álbum "Double Fantasy", lançado um mês depois. Lennon planejava a gravação de vídeos promocionais para Janeiro de 1981 e uma tour mundial que teria início em Março. Nada disso se concretizou.

Às 10:50 da noite de 08 de Dezembro de 1980, Mark David Chapman atirou quatro vezes nas costas de Lennon, quando ele chegava ao edifício Dakota, onde morava. Ele foi levado rapidamente ao Roosevelt Hospital, mas foi declarado morto às 11:07. Horas antes, Lennon havia autografado uma cópia do álbum "Double Fantasy" para Chapman.

No dia seguinte, Yoko Ono emitiu um comunicado onde dizia "Não há funeral para John" e terminava com a seguinte frase: "John amou e rezou pela raça humana. Por favor, rezem da mesma maneira por ele".

O impacto de sua morte seria sentido nos anos seguintes e ainda gera comoção e tristeza não apenas por parte de seus fãs, mas também em qualquer um que conheça o mínimo sobre música. Amado por muitos e odiado por outros tantos, Lennon era um visionário, pacifista, crítico. Era o rebelde dos anos 60 que se converteu em pai de família na década seguinte. Era o homem que não temia críticas e que defendia suas opiniões publicamente.

Lennon era um artista, pai e marido.

Mas acima de tudo, Lennon era Lennon.

R.I.P.

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